As Diretrizes Regionais dos Programas de Robótica da Rede SESI SENAI de Educação – Regional Goiás consolidam o modelo pedagógico, organizacional e estratégico que orienta a implementação e o desenvolvimento das atividades de robótica educacional nas escolas SESI. A proposta articula competências STEAM, práticas interdisciplinares e metodologias ativas, com ênfase em inovação, protagonismo estudantil e cultura maker.
OBJETIVOS E FUNDAMENTOS
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Integrar os programas de robótica aos currículos escolares com base na Metodologia STEAM;
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Desenvolver competências técnicas e socioemocionais desde a Educação Básica;
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Estimular o pensamento computacional, a resolução de problemas e a criatividade;
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Engajar alunos e professores em competições de alto desempenho como a FIRST LEGO League (FLL), FIRST Tech Challenge (FTC), FIRST Robotics Competition (FRC) e F1 in Schools;
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Garantir padronização, segurança, qualidade pedagógica e alinhamento estratégico institucional.
ESTRUTURA DOS PROGRAMAS
O documento estabelece:
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Critérios de composição e dimensionamento das equipes;
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Exigências para participação em etapas regionais, nacionais e internacionais;
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Carga horária semanal e períodos de treino por modalidade;
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Regras para uso de laboratórios, materiais, mentorias, viagens, patrocínios e comunicação institucional;
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Procedimentos para inscrição, documentação, transporte e alimentação das equipes.
Cada modalidade conta com orientações específicas de faixas etárias, número de integrantes, uso de língua inglesa, equipamentos, formação de técnicos, e critérios de avaliação e seleção.
DESTAQUES OPERACIONAIS
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Implementação das aulas de Educação Tecnológica Curricular conforme matriz STEAM;
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Participação em torneios com plano de horas detalhado, carga horária extra e controle por meio do Sistema EDUCA;
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Inclusão de escolas públicas apadrinhadas conforme critérios de parceria com unidades SESI;
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Gestão de recursos financeiros de patrocinadores via fluxogramas padronizados e prestação de contas técnica e institucional.
Esse documento representa uma infraestrutura pedagógica e organizacional robusta para que a robótica seja não apenas uma atividade extracurricular, mas uma prática transversal de formação integral, conectada ao futuro do trabalho, à cultura digital e à transformação social por meio da educação tecnológica.